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MECANISMO DE AÇÃO

O ácido araquidónico é formado por ação da fosfolipase A2 sobre os fosfolípidos da membrana, em resposta a vários estímulos. O ácido araquidónico vai depois ser substrato das cicloxigenases (COX1 e COX2) formando as prostaglandinas e os tromboxanos. 

A COX 1 é expressa de forma constitutiva na maior parte dos tecidos e é fundamental para a manutenção do estado fisiológico dos mesmos, como por exemplo a proteção da mucosa do trato gastrointestinal, o controlo do fluxo sanguíneo renal, a hemostasia, entre outros processos.

Por outro lado, a COX 2 é induzida em caso de inflamação originando prostaglandinas que vão contribuir para a evolução da dor, febre e inflamação.

O Ibuprofeno inibe, não seletivamente, a COX1 e a COX2, inibindo assim a biossíntese de prostaglandinas e de tromboxanos.

Devido a esta inibição da COX 1 não vai haver proteção da mucosa gástrica e a nível das plaquetas vai haver inibição da agregação plaquetária. No entanto, vai haver um efeito anti-inflamatório, analgésico e antipirético por inibição da COX 2. [1-3]

INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS

FARMACOCINÉTICA

Representação esquemática do mecanismo de ação do Ibuprofeno [1-3]

BIBLIOGRAFIA

[1] Andini, S.; Bolognese, A.; Formisano, D.; Manfra, M.; Montagnaro, F.; Santoro, L., Mechanochemistry of ibuprofen pharmaceutical. Chemosphere 2012, 88 (5), 548-53.

[2] Bushra, R.; Aslam, N., An overview of clinical pharmacology of Ibuprofen. Oman Med J 2010, 25 (3), 155-1661.

{3] Rainsford, K. D. (2009). Ibuprofen: pharmacology, efficacy and safety. Inflammopharmacology, 17(6), 275-342.

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