top of page
Ácido Araquidónico
↓ Síntese PGE2

Dano na mucosa

Lesão do epitélio

Ulceração

↓ Secreção de muco

↓ Secreção de bicarbonato

↓ Fluxo sanguíneo

H. pylori

Inflamação

Vasodilatação mediada por PGE2

Muco

HCO3-

IBUPROFENO

TOXICIDADE GASTROINTESTINAL

 A toxicidade gastrointestinal é a mais comum no que diz respeito ao uso do ibuprofeno. Os efeitos adversos mais frequentes dispepsia, azia, náuseas e dor epigástrica. Podem ainda ser mais raros, mas sérios, como a ulceração gastrointestinal, perfuração e hemorragias. [1-3]

 

Assim como ilustrado na Figura 1, no estômago, a produção de prostaglandinas mediada pela COX-1 é essencial na produção de bicarbonato e muco, e na regulação do fluxo sanguíneo. Estes efeitos ajudam na proteção das células que revestem o estômago dos efeitos nefastos e corrosivos do pH ácido do estômago. Assim, a sua inibição provocada pelo ibuprofeno vai potenciar o desenvolvimento de úlceras. [1-3]

 

Entre os factores associados a um maior risco incluem-se a idade avançada, úlcera ou hemorragia prévias, uso de fármacos que aumentem os efeitos adversos gastrointestinais – anticoagulantes, ácido acetilsalícilico (AAS), antiagregantes plaquetares, inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) ou corticosteróides, consumo de álcool, tabagismo e infeção por Helycobacter pylori. [1-3]

Figura 1- Efeitos do ibuprofeno a nível gastrointestinal
Adaptado de:http://tmedweb.tulane.edu/pharmwiki/doku.php/nsaid_side_effects
BIBLIOGRAFIA
[1] FitzGerald, Garret A. COX-2 and beyond: approaches to prostaglandin inhibition in human disease. Nature Reviews Drug Discovery 2.11 (2003): 879-890.
Ulinski, T.; Guigonis, V.; Dunan, O.; Bensman, A. Acute renal failure after treatment with nonsteroidal anti-inflammatory drugs. Eur. J. Pediatr. 2004, 163, 148-150. 7.
[2] Rainsford, K. D. "Ibuprofen: pharmacology, efficacy and safety." Inflammopharmacology 17.6 (2009): 275-342.
[3] Sostres, Carlos, et al. "Adverse effects of non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs, aspirin and coxibs) on upper gastrointestinal tract." Best practice & research Clinical gastroenterology 24.2 (2010): 121-132.

MECANISMO DE TOXICIDADE

TOXICIDADE CARDÍACA

bottom of page